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Convênio para proteger os sítios arqueológicos saquaremenses

Visita ao Museu Nacional

Rita Shell, chefe do setor de Arqueologia do Museu Nacional/UFRJ, Antonio Brancaglion Junior, arqueólogo responsável pelas réplicas que serão feitas dos esqueletos humanosque ficarão expostos na Praça do Sambaqui da Beirada, Vanderléia, que trabalha na administração da Praça do Sambaqui da Beirada, a prefeita Franciane Motta, a diretora do Museu Nacional Cláudia Rodrigues e Filomena Crancio, arqueóloga responsável pelos sambaquis de Saquarema. Foto: Edimilson Soares

A arqueóloga Cláudia Rodrigues, diretora do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) esteve em Saquarema, acompanhada dos arqueólogos Antonio Brancaglion Junior, que vai replicar os esqueletos do Sambaqui da Beirada, Filomena Crancio, responsável pelos sambaquis de Saquarema e Rita Shell, chefe do setor de arqueologia do Museu Nacional. Os assuntos tratados na reunião com a prefeita Franciane Motta, foram: a replicação dos esqueletos expostos na Praça do Sambaqui da Beirada para futura exposição no lugar dos atuais esqueletos que estão expostos e se deteriorando com a ação do tempo, a reforma dos “banners” da sala Arqueóloga Lina Kneip e um convênio do Museu Nacional com a Prefeitura Municipal, para preservação dos 4 sambaquis de Saquarema: Beirada, Pontinha, Manitiba e Jaconé.

A professora Filomena Crancio continua à frente dos sambaquis de Saquarema, fazendo a intermediação entre o Museu Nacional/UFRJ e a Prefeitura de Saquarema. Tendo pesquisado durante vários anos, junto com a Dra. Lina Kneip, os sambaquis saquaremenses, a Dra. Filomena tem sido uma guardiã deste patrimônio pré-histórico do município. Tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), os sambaquis de Saquarema se encontram ameaçados pela especulação imobiliária e pela ação de vândalos que invadem a área constantemente para retirada ilegal de areia. Neste sentido, Filomena tem sido incansável em manter a cerca que delimita a área dos sambaquis, a conservação das placas indicativas, entre outras medidas de proteção. Agora, com o convênio entre a Prefeitura e o Museu Nacional, tudo ficará mais fácil, tanto que já chegaram os rolos de arame farpado prometidos pela Prefeitura Municipal, para a cerca do Sambaqui da Manitiba, assim como os mourões.

Leia também:
Os sambaquis de Saquarema

Capa O Saquá 126

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Matéria publicada na edição de outubro
de 2010 do jornal O Saquá (edição 126)

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