Após a ótima campanha na Taça Guanabara, quando eliminou o Fluminense na semifinal e foi vice ao perder a final de 1 X 0 para o Flamengo, o Boavista estreou na Taça Rio vencendo o Bangu por 3 X 1 e criando a expectativa de uma nova classificação para os jogos decisivos deste segundo turno do campeonato estadual. Apesar de, na segunda rodada ter sido derrotado pelo Olaria, num jogo atípico onde teve três jogadores expulsos, o Boavista reacendeu o otimismo ao compensar essa derrota com uma grande vitória sobre o Fluminense por 2 X 0. Mas, nas duas rodadas seguintes, reverteu esse otimismo porque teve reduzidas as chances de, outra vez, chegar à semifinal ao apenas empatar (0 X 0) com um Botafogo que jogou desfalcado de sete titulares e, pior ainda, foi quando na 6ª rodada perdeu de 2 X 1 para o Macaé, na 7ª pelo mesmo placar perdeu também para o Madureira, dois jogos importantíssimos para as aspirações do verdão de Saquarema.
A possibilidade do Boavista ir para a fase semifinal da Taça Rio não existe mais. É bom lembrar que, na Taça GB, a primeira vaga de semifinalista dificilmente não seria do Flamengo, mas a segunda estava aberta para um dos times chamados “pequenos” pela péssima campanha do Vasco, o que não se repetiu agora, na Taça Rio, com a excelente recuperação da equipe cruzmaltina.
Outro aspecto a considerar é que, na Taça Rio, a maioria dos times “pequenos” redobra o empenho, pois os números alcançados são somados aos da Taça GB, decidindo os dois times que serão rebaixados para a Série B do campeonato estadual do ano que vem e os que conseguirão vagas na Copa do Brasil e na Série D do Campeonato Brasileiro. O Boavista tem chance de disputar a Série D do Brasileiro, principalmente se vencer o Duque de Caxias na última rodada da Taça Rio, no próximo domingo, dia 17, às 15h 30min, em jogo a ser realizado em Bacaxá, no estádio Elcy Resende. Mesmo faltando ainda a última rodada, já se sabe quais são os times rebaixados para a Série B: América e Cabofriense.
Matéria publicada na edição de abril de 2011 do jornal O Saquá (edição 132)