Todo mês de julho é hora de comemorar mais um ano de existência do jornal O SAQUÁ, esse pequeno tablóide, que teve início no ano 2000, com apenas 8 páginas e 2 cores: preto e verde (a cor da esperança). Naquela época, era comum aparecerem jornais e desaparecerem em seguida, porque no interior é comum acontecer isto pelas dificuldades impostas pelo mercado, ainda mais quando as publicações não priorizam um bom conteúdo jornalístico. Sem falar na velocidade da informação e nas novas mídias digitais, que agregam valor ao veículo impresso, mas exigem qualificação e dinamismo. E o nosso jornal vem acompanhando esse processo e se adequando às novas tendências da comunicação.
O jornal O Saquá é um êxito, graças ao apoio do empresariado local que desde cedo percebeu que se tratava de um verdadeiro órgão de imprensa. Jornalismo é coisa séria e para se manter ao longo dos anos é preciso ter credibilidade. No jornalismo não há invenção; há interpretação dos fatos, opinião. Com esta postura, O SAQUÁ sobreviveu às tentativas de submissão, aos ataques diretos e aos velados também, enfim contornou as pedras do caminho.
Admirado por muitos que têm o hábito da leitura, O SAQUÁ é o veículo mais lido pela maioria dos saquaremenses. Todos os meses distribuído e vendido nas bancas, O SAQUÁ também está presente nas lojas e consultórios dos nossos anunciantes. E vive na mente dos nossos leitores que acompanham as notícias. Através das páginas do jornal O SAQUÁ ou acessando o site do jornal, pela internet, pode-se ler a história recente de Saquarema, que é feita no presente.
No entanto, manter este empreendimento com uma pequena mas heróica equipe tem sido um desafio. No comando deste pequeno grupo, um homem que sempre foi um estrategista, em todas as funções que exerceu no Brasil e no exterior. Tendo se radicado em Saquarema, há 20 anos, o hoje repórter fotográfico Edimilson Soares é um guerreiro que mantém com disciplina seus auxiliares, mas em compensação nunca deixa de lhes fornecer as melhores condições possíveis para o pleno exercício profissional. Assim, foi possível reunir os melhores jornalistas da cidade, o político Silênio Vignoli, o policial A.G. Marinho, as redatoras Alessandra Calazans, Monique Barcellos e Michele Maria, os fotógrafos Paulo Lulo e Agnelo Quintela, além dos colunistas Gilson Gomes, Marcelo Vignoli, Beatriz Dutra e Renato Enfermeiro.
Na publicidade, o jogo de cintura do Rossini Maraca. Na arte, a designer Lia Caldas cria a imagem contemporânea do jornal. E, para mim, como editora, resta a responsabilidade de manter acesa esta chama feita de sonhos e realidades. Nem sempre é fácil. Confesso que teve momentos em que pensei desistir. Mas o coletivo falou mais alto. Parabéns, a toda a equipe do jornal O Saquá, aos anunciantes, jornaleiros e leitores. A todos que colaboraram conosco no início e hoje estão em caminhos diversos, mas que foram essenciais em algum momento: Thais Pedra, Ronan Conde, Patrícia Moreira, Natalino Nunes e tantos outros. Sem vocês, a cidade seria infinitamente mais restrita, mais pobre e teria menos notícias. O Saquá definitivamente é o jornal de Saquarema!