Após vários dias de estresse com simulações sobre os possíveis “grupos da morte” em que o Brasil poderia cair no sorteio dos 8 grupos quer formam os 32 países classificados para a 1ª fase da Copa do Mundo, felizmente o grupo passou e não houve novidade na moleza que o Brasil pegou. Aliás, é quase uma tradição que os bons ventos ajudem o Brasil nos começos das Copas. O Brasil ficou num grupo que está sendo chamado de “confortável”, ao lado da Croácia, México e Camarões. O time de Camarões não é mais temível e hoje depende apenas de um jogador, o desgastado Eto’o. Quanto ao México, só foi carrasco por um tempo que já passou. O nível técnico do México caiu muito, tanto que se classificou aos trancos e barrancos para a Copa do Mundo no Brasil. No grupo do Brasil só a Croácia exige alguma atenção por ter um time que joga duro e é competitivo. Mas, como se viu na Copa de 2006, a Croácia não chega a ser uma ameaça porque parece inibir-se quando joga contra a seleção brasileira. Nesse grupo, devem se classificar, facilmente, o Brasil e a Croácia.
O problema passa a ser o que o Brasil terá pela frente, nas oitavas de final, quando o regime já é de mata-mata. A possibilidade de cruzar com a Espanha, (atual campeã do mundo) ou Holanda (vice-campeã e responsável pela nossa eliminação no último Mundial), logo no 1° mata-mata da Copa, não é nada animador. É claro que quem pretende botar a faixa de campeão não pode ficar escolhendo adversários, mas também jogar, logo nas oitavas, com uma das finalistas da última Copa, na África do Sul, é demais, não é não? Tem muito brasileiro que vai torcer por outra equipe sul-americana, no caso, o Chile, que está na chave de Espanha e Holanda, e bem poderia surpreender conquistando uma das duas vagas do grupo e tornar-se nosso adversário nas oitavas. Seria uma rival bem menos perigosa e com um retrospecto de “nosso freguês” na gíria desportiva. Os chamados dramaticamente de “grupo da morte” acabaram sendo o D (com Itália, Uruguai, Inglaterra e Costa Rica) e o G (com Alemanha, Portugal, Gana e Estados Unidos). A França, no Grupo E (com Suíça, Equador, e Honduras) e a Argentina, no Grupo F (com Bósnia, Nigéria e Irã) soa favoritas como o Brasil, principalmente a Argentina, que ficou no grupo mais fraco da competição. O brasil estreia, no dias 12 de junho, no jogo de abertura da Copa, contra a Croácia, às 17h, no Itaquerão, em São Paulo.