O Rio de Janeiro está passando por um momento muito difícil, desde que foi aprovado na Câmara Federal, em Brasília, o projeto de lei do deputado Ibsen Pinheiro, que retira do nosso estado cerca de R$ 7 bilhões referentes aos royalties do petróleo. Para impedir que esta lei seja aprovada no Senado, todo o estado se mobilizou e inúmeros cidadãos fluminenses e cariocas se uniram na Passeata dos Royalties, que reuniu mais de 150 mil pessoas, da Candelária à Cinelândia, no centro do Rio.
Este ato público de grande significado para nosso futuro, uniu adversários políticos como a governadora de Campos, Rosinha Garotinha, o prefeito do Rio, Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral, entre outros prefeitos, vereadores, deputados, senadores e até o ministro Carlos Minc, do meio ambiente, e o ministro Carlos Lupi, do trabalho, que vieram de Brasília se solidarizar com o Rio de Janeiro.
Um dos motivos do protesto é que sem os royalties do petróleo, o Rio de Janeiro corre o risco de não poder cumprir as metas estabelecidas para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, dois grandes eventos mundiais do mundo esportivo. Como professor de educação física, participei da passeata, cumprindo assim um dever cívico e o compromisso com o Estado do Rio.
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Artigo publicado na edição de abril
de 2010 do jornal O Saquá (edição 119)