Cotado no início do campeonato como a quinta força, a equipe do Castelinho foi chegando de mancinho e acabou fazendo a grande final do campeonato de amador realizado no estádio Washington Bravo contra a forte equipe do Gravatá. Entretanto, a equipe dirigida por Ferreti, mesmo sabendo da superioridade da equipe adversária, que tinha na sua dupla sertaneja, os atacantes Zu e Gil, fez uma partida com muita raça e nas horas em que não foi possível neutralizar os atacantes adversários, apareceu o goleiro com defesas portentosas e ao final dos noventa minutos com o empate em 1 x 1. A partida foi para decisão por pênaltis e Castelinho levou a melhor pelo placar de 5 x 2, tendo Zu, Lucinho e Thiago perdido as penalidades para o Gravatá, não sendo necessário o Castelinho fazer a última cobrança. Com este resultado, o Gravatá ficou com o tri-vice, já que nos dois anos anteriores foi derrotado pelo Mombaça FC.
No tempo normal, Marco Aurélio abriu o placar para o Gravatá, tendo Lucas empatado para o Castelinho, que formou com: Jorginho, Renan, Márcio ( Léo ), Bevista e Fabinho, Junior, Igor, Carlinhos, Than ( Lucas ) e Iguinho.
O árbitro da partida foi o Sr. Ewaldo de S. Carvalho e logo após o encerramento da partida, os coordenadores do certame fizeram a entrega dos troféus aos atletas Jorginho do Castelinho, como o melhor goleiro e Thiaguinho do Lagoinha, artilheiro do campeonato com 11 gols.
O detalhe pitoresco da decisão ficou por conta de um torcedor, que perguntou para os membros da mesa organizadora se eles eram sócios da Ambev, já que debaixo da mesa havia 60 cascos de cerveja consumidas pelos mesários durante o jogo.
Treze coqueiral lidera no Master
O campeonato saquaremense, categoria master, teve início com bastante emoção, com a equipe do Treze Coqueiral mais uma vez fazendo uma bela campanha. Os resultados da primeira rodada foram os seguintes: Boqueirão 1 x 0 Guarany, Treze Coqueiral 2 x 1 União e Porto da Roça 0 x 0, tendo ficado o Barroso de folga. Já a segunda rodada foi coroada com a primeira goleada do certame, com a equipe do Treze Coqueiral goleando a equipe do Boqueirão, pelo placar de 5 x 1, em partida realizada no campo do Barra Nova. Ao iniciar a partida, ninguém arriscava um palpite de vitória de um ou outro por diferença de mais de dois gols, tal equilíbrio das equipes e a rivalidade existente entre as duas agremiações. Porém, quando foi iniciada a partida, o que se viu foi um Boqueirão apático em campo e um Treze envolvente, principalmente através dos atletas Denal, Kaká e Noel, que se aproveitavam da subida constante do lateral direito, levando pânico à defensiva adversária. Dois fatos contribuíram para tudo isso, a excelente atuação do time local e a péssima atuação dos visitantes.
Bonsucesso assumiu a vice-liderança
O Bonsucesso F.C., o caçula da competição, pretendendo reviver o Bonsucesso dos tempos do Sr. Carlinhos e de Edilson Vidal, que montaram grandes equipes na época do campeonato da segunda divisão de amadores promovido pela Lisca, agora na categoria master, o Bonsucesso montou uma boa equipe, capaz de surpreender no campeonato, tendo em vista que no último domingo derrotou a boa equipe do União, pelo placar de 2 x 1. Antes, na rodada anterior, havia empatado fora de casa com o Porto da Roça, em 0 x 0. Com isso assumiu a segunda colocação do certame, com 4 pontos ganhos.
Barroso desfalcado arranca empate heróico
Jogando desfalcado de 6 dos seus principais jogadores, o Barroso F.C., embora tenha jogado em seus domínios, arrancou um excelente empate diante da boa equipe do Porto da Roça, com 0 x 0.
O empate foi comemorado com sabor de vitória, já que além dos desfalques, enquanto o adversário tinha um banco recheado de reservas, o clube local tinha apenas 2 atletas no banco e 1 goleiro que há mais de 10 anos não atuava. Mas a equipe superou as dificuldades com muita garra e, mesmo com a equipe adversária tendo perdido um pênalti e colocado duas bolas na trave, o Barroso desperdiçou, talvez tirando o pênalti, as duas maiores chances de gol da partida por intermédio de Marquinhos e Rodolfo.
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Artigo publicado na edição de maio
de 2010 do jornal O Saquá (edição 120)