O crack está se espalhando assustadoramente pelo Brasil. A droga é um dos principais problemas na maioria dos municípios brasileiros, não só pelos danos que provoca nos usuários e suas famílias, mas pelo fato de sobrecarregar o sistema de saúde. Recentemente, pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios revela o crack como um problema alarmante, gerando violência, revelando a falta de estrutura adequada para o atendimento aos usuários, falta de recursos para reinserção social e combate ao tráfico. O crack é uma droga que vicia a pessoa em uma única utilização.
Afinal, o que é o crack? é um derivado da cocaína. O crack tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro em 12 segundos, com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da repetição. Além de se tornarem alvo de doenças pulmonares e circulatórias que podem levar à morte, os usuários se expõem à violência e situações de perigo que também podem matá-los. As principais consequências para a saúde do usuário decorrem da intoxicação, quando o usuário aquece a lata de refrigerante na hora de inalar o crack, para provocar o vapor da droga, aspirando também o alumínio aquecido. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos aos pulmões, cérebro, rins e ossos.
Porém há outros malefícios, como a perda da fome; o organismo passa a funcionar em função da droga e o dependente quase não come ou dorme, ocasionando um processo rápido de emagrecimento. Casos de desnutrição são comuns. A dependência também leva à ausência de hábitos de higiene e cuidados com a aparência. Os pulmões são lesionados com a fumaça do crack, levando a disfunções e com o processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. O coração, devido à liberação de dopamina faz o usuário ficar mais agitado, o que leva ao aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Há também oscilações de humor; o crack provoca lesões no cérebro, causando perda da função dos neurônios, levando às doenças psiquiátricas, como psicose, paranóia, alucinações e delírios.
A morte de usuários pode ocorrer por infarto ou derrame. Em todas as situações, há exposição à violência, pelo envolvimento com traficantes. Finalizando, precisamos de ações rápidas e concretas contra esta droga tão avassaladora que está acabando com os jovens, em idade produtiva. A união, os estados e os municípios, devem articular mecanismos para combater esta epidemia crescente e assustadora, que está destruindo lares de famílias brasileiras. O enfrentamento à situação não deve ser somente a repressão. Temos de ter centros para tratamento de dependentes e divulgação maciça nos meios de comunicação, além de um suporte maior aos municípios, que atualmente têm uma sobrecarga nos sistemas de saúde, em decorrência da disseminação da droga.
Gostei muito desse artigo, pois me tirou muitas dúvidas sobre os danos causados pela inalação do alumínio da latinha. Meu filho é viciado em crack há 8 anos e vejo que a cada dia ele fica mais debilitado. Já o internei 5 vezes nesse período, mas, até agora ele não conseguiu se libertar. O crack causa um sofrimento eterno para quem usa e para a família. Acho que já estou tão debilitada quanto meu filho!!!
Iraci Maria Carvalho
desejo que seu filho se recupere logo.
Não deve ser facil pra você, mas saiba que você fez de tudo que podia para ajuda-lo.
Você é uma mãe guerreira, prova disso é que vc ainda lê materias sobre o assunto para tentar resgatar seu filho.
ele deveria se orgulhar de você querida.
Meus parabens e que Deus te abençoe!
beijos Elaine