No final de 2011, o telejornal noticia a perda de dois grandes artistas: Joãozinho Trinta e Sergio Britto. A tristeza amargura o coração. Que pena! Que pena!…
Joãozinho (João Clemente Jorge Trinta) fez história ao ganhar nada mais nada menos que oito títulos na Sapucaí, transformando, definitivamente os desfiles das escolas de samba do Carnaval carioca. Seu auge aconteceu na década de 70, quando venceu cinco vezes seguidas. Em 1974 e 75, com o Salgueiro. Na Beija–Flor, onde passou 16 anos, foi vencedor de 76 a 78, e 1980 e 83. Sua última vitória deu-se na Viradouro, em 1997.
Como não esquecer daquele Cristo como mendigo, que proibido pela Igreja, teve sua escultura coberta por um plástico e uma faixa com a frase: “Mesmo proibido, olhai por nós”… Como não esquecer de suas palavras: “Pobre gosta de luxo; quem gosta de miséria é intelectual”… Genialidade pura, a ser eternamente reverenciada.
Mas um outro gênio (do teatro) também partiu para a eternidade: Sergio Britto. Ele dirigiu e atuou em mais de 130 peças. Foi o diretor de “Ilusões Perdidas”, primeira novela produzida e exibida pela Globo, em 1965, e criou o Grande Teatro Tupi e o Teatro dos Quatro, que por sugestão de Natália Timberg poderá passar a ser chamado TEATRO SERGIO BRITTO.
A vida segue, já estamos no Ano Novo, e a memória desses dois grandes artistas está inscrita, definitivamente, no coração do Brasil. Tristezas do Ano Velho e esperança de um Novo Ano mais alegre e feliz para todos.