Quando a tristeza vem intensa, daquela comparada ao negrume da noite sem estrelas, tenho antídoto infalível para ela:
a) Se estou em Saquarema, subo os degraus que me levam à Igrejinha de Nª Sª de Nazaré. Lá de cima, em meio aos 360° de indizível beleza, vou me sintonizando com Deus. E entrar em sintonia com Ele é alcançar a paz de espírito e permitir luz no coração;
b) Já se estou no Rio, para eliminar a tristeza que chegou sem avisar, não tenho dúvida: vou ao PÃO DE AÇÚCAR! Isto mesmo: ao PÃO DE AÇÚCAR!
Mal o bondinho vai subindo e a beleza da paisagem se anunciando, o sorriso desponta em minha face, e, aos poucos, meu estado de espírito vai se transformando. Verdade é que a beleza transforma. E a beleza do Rio, vista lá de cima, inebria, enleva, seduz. Sedução felina, fe-mi-ni-na: lenta, lânguida, cálida… E a sedução é tanta, que depois de longamente contemplá-la em silêncio emocionado, o melhor mesmo é render-se à sua atração irresistível e deixar-se extasiar diante daquelas curvas e traçados divinos que a fazem verdadeiramente única: a muito amada “Rio – Cidade Maravilhosa”!