O bombeiro Marcos Monteiro salva o surfista Aldemir Calunga no México e é condecorado
A comunidade do surfe brasileiro foi abalada pelo ocorrido no início de setembro na praia de Zicatela, em Puerto Escondido, no México. O potiguar Aldemir Calunga se afogou após cair, ser perfurado na face pela própria prancha e ficar inconsciente. Quase morreu, não fosse o bombeiro de Saquarema que também estava lá, atrás de ondas gigantes. Em um resgate dramático, Marcos Monteiro, que divide as atividades de bombeiro, salva-vidas e surfista, encarou as ondas que quebravam brutalmente sobre a bancada de areia, o que dificultou a retirada do big rider Calunga da correnteza. Desde a data do ocorrido, em 2 de setembro, toda história foi acompanhada por parentes e muitos amigos ao redor do mundo através do Facebook, onde foi criada uma corrente “Força Calunga!”.
Após ter ficado 3 dias em coma induzido, Calunga recuperou os movimentos e falou pela primeira vez, no dia 5, quando perguntou ao empresário Petrônio Tavares o que tinha acontecido e chorou. O surfista retornou ao Brasil após passar por cirurgia para retirada de areia de seus pulmões e ficar entre a vida e a morte. Já o nosso herói Marcos Monteiro, no dia 15, foi condecorado com a “Medalha Força e Coragem” em cerimônia realizada no São Nobre do Comando Geral do Corpo de Bombeiros, por ter participado do salvamento de Calunga. Segundo o coronel Sérgio Simões, secretário de Estado de Defesa Civil e Comandante Geral do Corpo de Bombeiros, equipamentos e boa formação são fundamentais para que os militares desempenhem bem as suas funções, porém força e coragem são dois componentes inerentes ao Bombeiro-Militar, além de determinantes para o êxito das árduas missões relativas à Corporação.