Um homem de 57 anos e uma mulher de 48 foram presos por policiais da 124ª DP, de Saquarema, na operação de combate à máfia dos caça-níqueis. Junto com eles foram apreendidos 15 máquinas caça-níqueis e R$ 592,00 que estavam no interior das máquinas. Segundo o delegado Alessandro Thiers, titular da 124ª DP, os presos eram responsáveis pelo funcionamento das 15 máquinas apreendidas, que funcionavam no Boqueirão e em Bacaxá. Após a perícia, as máquinas foram encaminhadas para a sede da delegacia. Segundo o delegado, os presos responderão pelos crimes de jogos de azar, contrabando ou descaminho e crimes contra a economia popular.
Vans ilegais no alvo da polícia
Depois de longo período de investigação, a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), saiu em campo para realizar a primeira ação para desarticular a nomeada “máfia das vans na Região dos Lagos”, quando 10 pessoas foram presas por suspeita de fazerem parte de uma quadrilha de criminosos que atua no transporte alternativo local. Entre outras cidades, Saquarema está envolvida e alguns topiqueiros foram presos. A Vara Criminal de Araruama expediu 19 mandados de prisão contra 5 funcionários do Departamento de Transportes Rodoviários do Rio de Janeiro (Detro), 5 policiais militares cedidos ao Detro, 2 PMs lotados no 25ºBPM, além de 7 responsáveis por cooperativas ilegais. Também estão sendo cumpridos 11 mandados de busca. Segundo a Polícia Civil, os mandados são referentes a diversos crimes, como homicídios, extorsões, lesões corporais, ameaças, formação de quadrilha armada, além de corrupção ativa e passiva. Segundo um ex-proprietário de van, várias tentativas de legalização do transporte alternativo já foram feitas, mas não há interesse do governo em legalizar as vans, o que dificulta o trabalho dos profissionais da área.
Falsa médica é presa
No final de abril, uma clínica de reabilitação para dependentes químicos “Reformular” foi interditada na Estrada de Bicuíba. Na ação comandada pela 124ª DP, foram presos em flagrante uma falsa médica, de nome Ana Carolina de Carvalho Belo, de 28 anos, seu sócio, Paulo José da Silva dos Santos, 27 anos, e o segurança do estabelecimento ilegal, Victor Hugo Pinto dos Santos, 18 anos. Eles responderão por exercício ilegal da medicina, estelionato, maus tratos e lesão corporal, já que, segundo o delegado Alessandro Thiers, titular da unidade policial, o local não possuía alvará de funcionamento, além de manter os pacientes dopados com remédios de tarja preta, sofrendo agressões físicas e ficavam trancados em um cômodo com grades nas janelas. Ana Carolina se passava por psiquiatra e mantinha três pacientes amarrados e trancados em um quarto da clínica.