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Programa de Educação Ambiental lançado em Araruama virá para Saquarema e Silva Jardim

Regina Righi, Carlos Gontijo, Tião, Anderson Moura, Gilmar Magalhães, a professora Joana e os alunos do programa Olhar Ambiental (Foto: EDIMILSON SOARES)
Regina Righi, Carlos Gontijo, Tião, Anderson Moura, Gilmar Magalhães, a professora Joana e os alunos do programa Olhar Ambiental (Foto: EDIMILSON SOARES)

O Programa de Educação Ambiental “Olhar Ambiental”, da concessionária Águas de Juturnaíba, foi lançado no Espaço Eco Fibras, em Araruama, onde funciona a sede da Cooperativa Nós da Trama. O programa é uma iniciativa do Grupo Águas do Brasil, com apoio da Agência Reguladora de Energia, Saneamento e Água do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), tendo em parceria as 3 prefeituras: Araruama, Saquarema e Silva Jardim.
Em Araruama, o programa já está em andamento desde 2011, quando começaram os projetos Bio Arte e Trama Cultural, voltados para alunos e professores de escolas. Elaborados em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, com alunos e professores de uma escola no distrito de São Vicente de Paulo, o Projeto Bio Arte faz o reaproveitamento do “papiro” e da “sombrinha chinesa”, plantas aquáticas usadas, podadas e retiradas constantemente da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Ponte dos Leites.
Já a cooperativa Nós da Trama, que produz tecelagem manual para utilização na moda, decoração, cenários e figurinos, com diferentes texturas, agora junto com Águas de Juturnaíba vem desenvolvendo oficinas para professores da rede escolar, sobre reciclagem de fibras, fornecidas pelo Programa Resíduo Zero da empresa que fornece a matéria-prima. Segundo a coordenadora da Nós da Trama, Regina Righi, a fibra da sombrinha chinesa é “totalmente reutilizável, desde o caule até as folhas, com uma textura maravilhosa”.

Cartilha do Grupo Águas do Brasil
Cartilha do Grupo Águas do Brasil

O evento reuniu autoridades, entre elas o secretário municipal de meio ambiente de Saquarema, Dr. Gilmar Magalhães, o vice-prefeito de Silva Jardim, Tião, e o prefeito de Araruama, Anderson Moura, que elogiaram o programa. Na apresentação, o superintendente da empresa Carlos Gontijo, a engenheira química Maria Fernanda, responsável pelos projetos, a gerente de sustentabilidade, Cintia, a coordenadora da Secretaria de Educação Izabel Araújo e Dilma, da Divisão de Projetos Especiais, a artista plástica Virgínia Crelier e Luis Carvana, que também participam do projeto, o ambientalista José Eduardo, presidente do Codema, Conselho de Defesa do Meio Ambiente de Araruama, a professora Joana e seus alunos, entre outros.
A ETE Ponte dos Leites, em Araruama, possui o sistema Wetland, totalmente ecológico, que se utiliza de plantas aquáticas para tratamento de esgoto. Porém, as plantas utilizadas na estação são podadas e retiradas frequentemente, gerando cerca de 60 toneladas de resíduos por mês, que podem ser reutilizadas de diversas maneiras, com várias finalidades. Parte desses resíduos têm sido usados para o artesanato. O programa “Olhar Ambiental” inclui ainda a distribuição de cartilhas e jogos, para a conscientização sobre a importância da água e do meio ambiente.

 

Ações pelo Dia do Meio Ambiente

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em 1972, na abertura da Conferência sobre Ambiente Humano, realizada na Suécia. Comemorado em vários países e no Brasil, o dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente, visa a preservação ambiental, incentivando práticas saudáveis que levem ao desenvolvimento sustentável. Em Saquarema, a Colônia de Pescadores Z-24 realizou mais uma vez uma limpeza nas margens da lagoa, em ação que envolve também a Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca.
A Associação de Moradores e Amigos de Jaconé (AMA-Jaconé) promoveu um evento que durou 2 dias, na Escola Municipal Ismênia de Barros Barroso, com apoio do Movimento Ambiental Pingo d’Água e do Museu de Conhecimentos Gerais, uma instituição local, em fase de instalação. O evento teve uma exposição fotográfica “Um olhar sobre a restinga” e peças arqueológicas, além de palestras com o biólogo Carlos Alexandre, o ambientalista Luiz Lopes, e com a professora Maria Alice dos Santos, diretora do Departamento de Ecologia da UERJ.

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