Dulce Tupy e Alessandra Calazans
A cidade foi tomada por foliões e animação. A festa popular começou em Saquarema no dia 11 de fevereiro com o tradicional Baile do Idoso, no Pedacinho do Céu, no Porto da Roça, que deveria se chamar “Ó Abre Alas”; afinal o baile inicia o carnaval e as marchinhas tocadas pela banda resgatam a memória dos carnavais que passaram, mas que emocionam até hoje.
Nas ruas, os blocos tomaram conta das ruas. Na Vila, o Bloco do Truco e o SaquáBloco arrasaram, como sempre, além do Bloco da Saúde, distribuindo preservativos. Em Itaúna, o Virgens de Itaúna, cada vez melhor. No Coqueiral e Barra Nova, o Bloco do Galo, o Bloco da Raposa, o Bate Mal e o Estamos à Bordo, arrastaram muita gente. Mas nada se compara com o carnaval em Jaconé, capita da folia em Saquarema. O desfile dos blocos animou o bairro, com destaque para o Sirikissamba, o Camarão, o Bloco da Rama, o Bloco do Magno, o Que merda é essa, o Sambaaqui de Jaconé e outros, animadíssimos, arrastaram multidões. Melhor puxador: Negro Lucas.
Mas como nem tudo é festa, o problema maior foi a falta d’água, com os carros pipas cobrando alto, além dos congestionamentos que já não são um problema exclusivo da alta temporada. Trânsito parado e acidentes deram o tom triste nesse carnaval. Mais uma vez a Avenida Ministro Salgado Filho foi campeã em batidas e vítimas, como o que ocorreu com o advogado Paulo Gomes, marido da Edna Calheiros, da AMEAS (Associação de Mulheres Acontecendo em Saquarema), tendo a amiga Denise Fortino se machucado bastante. E o atropelamento que levou a óbito uma criança de 3 anos, em Barra Nova
Apesar dos tristes acontecimentos, o feriadão de dias quentes e azuis teve um mar convidativo e uma lagoa serena, onde milhares de banhistas aproveitaram para relaxar. Saquarema é uma cidade com muitos encantos e precisa sempre fomentar melhorias e ajustes para atender à demanda cada vez maior.