É provável que a maioria dos leitores não tenha percebido, mas o jornal encolheu, desde que reduzimos as 16 páginas que tínhamos para nos adaptar aos novos tempos, ficando com apenas as 12 atuais. Assim, mais magro e mais enxuto, ficamos com pouco espaço para falar de tudo que gostaríamos no jornal, o mais influente de Saquarema e um dos mais lidos na Região dos Lagos, alavancado pelo nosso site – osaqua.com.br – na internet e pelas mídias digitais: facebook, google+ e twitter onde se encontram reproduzidos os nossos conteúdos e outros específicos com a marca de qualidade O Saquá. Assim, superamos as dificuldades do mercado, hoje sem anúncios oficiais, com apoio somente de nossos anunciantes comerciais, que nos prestigiam mensalmente. E resistimos devido a nossa larga experiência em edição de jornais e livros, adquirida ao longo de 40 anos de profissionalismo.
Um dos eventos que não foram veiculados no jornal, por falta de espaço nas nossas páginas, foi o excelente Projeto Mais Leitura, da Imprensa Oficial, que se instalou numa livraria itinerante no calçadão da Vila, oferecendo livros baratíssimos, de 2 a 4 reais. Dizem que o povo não lê. Mentira! Quando tem acesso, o povo lê sim. Foi o que pudemos constatar, com o montão de leitores na barraca da Imprensa Oficial, atrás de todo tipo de livros. Jovens, crianças, adultos, idosos, todos queriam livros… O projeto também tem lojas fixas, em Niterói e São Gonçalo, em Bangu, no Rio, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Fatos curiosos que acontecem no município muitas vezes também não são noticiados por simples falta de espaço nas páginas impressas do jornal O Saquá, cada vez a custos maiores. Então, o jeito é colocar só na internet! É o caso da boia da UFRJ que apareceu na Praia do Boqueirão, trazida pelas violentas ondas de uma ressaca. De cor amarela, bem chamativa, a boia ficou presa na areia, com uma luz piscando. Na verdade, é uma boia meteorológica que se soltou das amarras na boca da Baía da Guanabara e surfou até Saquarema. Segundo os técnicos da UFRJ que vieram resgatá-la, a boia fez um passeio que custou caro e muito trabalho da máquina alugada para puxá-la até o asfalto, quase 24 horas depois.