O filme “Os Irredentos, uma ode à luta do povo – A esperança documentada”, é um documentário que reuniu 20 personagens perseguidos pela ditadura no Brasil e na Argentina. O depoimento de velhos militantes às novas gerações é um importante registro do tempo de horror que os mais jovens precisam conhecer para que não se repita. O filme revela também o quanto a luta da resistência valeu a pena. Depois da concorrida estreia em São Paulo, no Memorial da América Latina, o filme foi lançado no Rio, no auditório da OAB, no emblemático dia 11 de setembro, dia da morte do presidente do Chile Salvador Allende.
Em São Paulo, dentre as muitas presenças, estava a viúva de Carlos Mariguella, Clara e, no Rio, a viúva de Luís Carlos Prestes, Maria, além do sindicalista, hoje com 91 anos, Raphael Martinelli, do militante da ALN (Ação Libertadora Nacional) Pedro Alves, do militante do PCBR Francisco Soriano, dos argentinos Pablo Videla e Julio Santucho e dos produtores do filme Paulo Gomes e Geraldo Sardinha. Após o filme, houve um debate coordenado pela jornalista Dulce Tupy. O filme, dirigido por Dario Santini, da produtora Gesto de Cinema, teve o apoio da Rede Democrática, Sindipetro-RJ, jornal O Saquá e Levante Popular da Juventude.
O Jornal de Saquarema