A manifestação “Juntos pelo COMPERJ”, no centro do Rio de Janeiro, contou com a participação de prefeitos das cidades que fazem parte do Consórcio Intermunicipal do Leste Fluminense (CONLESTE), que ficam no entorno do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro, em Itaboraí, e que está com as obras paralisadas desde o agravamento das denúncias de corrupção na Petrobras e da crise econômica e política nacional. A prefeita de Saquarema, Franciane Motta, também compareceu aos protestos, acompanhada dos secretários municipais e militantes que caminharam pelas ruas do Centro do Rio até a sede da Petrobras.
A reivindicação pela retomada dos projetos do Comperj, especialmente de uma refinaria que já está quase concluída, aconteceu no dia 24 de agosto. Dentre os políticos presentes à manifestação, os prefeitos de Niterói, Rodrigo Neves, de São Gonçalo, Neilton Molim e de Itaboraí, Helil Cardoso, diretamente afetados com a paralisação das obras. Houve uma pressão por parte dos prefeitos na tentativa de reunião com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, mas foram recebidos apenas pelo diretor de Abastecimento, Jorge Ramos, e de Engenharia, Roberto Moro. A Petrobras informou em nota que as obras não estão paralisadas, mas seguem uma estratégia definida pela diretoria e já estão com 85% de avanço físico.
O Jornal de Saquarema