Único país que participou de todas as Copas do Mundo, porque garantiu sua vaga nas eliminatórias, exceto em 1950 e 2014, quando não precisou disputar vaga por ser anfitrião, país-sede, o Brasil provocou ansiedade e uma sensação de urgência por vitórias, ao perder recentemente para o Chile, em Santiago, por 2×0. Numa perspectiva de longo prazo, levando em conta os 18 jogos das eliminatórias a serem disputados até o final de 2017, a derrota para o Chile, primeira numa estreia de eliminatórias da Copa, não significa um impedimento real à vaga na Copa de 2018, na Rússia. A ansiedade por vitórias decorre das vexatórias derrotas da Seleção na copa de 2014 aqui no Brasil, diante da Alemanha (7×1) e Holanda (3×0), sob o comando do Felipão.
Ao retornar à Seleção, Dunga herdou o peso das 2 derrotas, mas acabou compensado com a sequência de 12 amistosos – um tipo de jogo que não vale nada – em que conseguiu 100% de aproveitamento, vencendo todos os adversários: Colômbia, Equador, Japão, Turquia, Áustria, Argentina, França, Chile, México, Honduras, Costa Rica e Estados Unidos. Foram 26 gols a favor e 3 contra. Porém, nos 5 jogos oficiais, foram apenas 2 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, resultando na eliminação precoce na Copa América diante do Paraguai, nos pênaltis.
Antes de ser eliminada na Copa América, a Seleção vencera a Venezuela por 3×1, jogando folgadamente pela inferioridade técnica do adversário e pelas correções táticas feitas por Dunga, em relação à derrota por 2×0, na partida anterior contra o Chile. O grande destaque do jogo foi o volante Willian, com 2 gols, que já tinha sido o melhor jogador brasileiro contra o Chile. Olhando agora para o futuro, os próximos jogos do Brasil pelas eliminatórias são contra a Argentina, no dia 12 de novembro, em Buenos Aires, e contra o Peru, no dia 17 de novembro, em Salvador, Bahia.