Um espaço chamado Kazawá foi inaugurado no dia 25 de Julho, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, desde o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, realizado na República Dominicana, em 1992. A data foi escolhida como marco internacional da luta e resistência da mulher negra e indígena. Desde então, vários setores da sociedade atuam para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero, raça e etnia vivida pelas mulheres negras e indígenas no Continente e no mundo.
Na cobertura da casa da cantora e atriz Glauce Pimenta Rosa, em Barra Nova, foi feita uma roda de conversa com mulheres negras locais e do Rio de Janeiro, entre elas Tatiane Henrique, Verônica Costa, Carla Gomes, Carina Costa, Irene de Jesus, Jessica Castro, Luciana Ferreira, Margareth Ferreira, Monique Mafra e o casal Mehemed trazendo a dança cigana, entre outros. Pela terceira vez a data foi comemorada em Saquarema. A primeira, foi na Assembleia de Deus, no Rio Mole, uma realização da AMEAS (Associação de Mulheres Empreendedoras Acontecendo em Saquarema) em parceria com a Secretaria Municipal da Mulher. A segunda vez, no ano passado, foi na sede do Gethon (Grupo de Estudos e Trabalhos para Conscientização e Valorização do Homem e da Mulher Negra), no Rio da Areia, que teve a participação especial de Neusa Pereira, da ONG Coisa de Mulher.