Um evento pela Celebração da Vida aconteceu a partir de uma roda de diálogo e troca de experiências com os convidados, presentes em Barra Nova, no Centro Cultural Terreiro Kazawá, promovido pelos empreendedores culturais Glauce Pimenta Rosa e Pablo (Ojuara Tamoyo) Aruêra. Durante a tarde de confraternização, a escritora convidada Dani Mattos apresentou seus livros “Coco de Umbigada, cultura popular como ferramenta de transformação social” a partir de sua pesquisa realizada num ponto de cultura no bairro de Guadalupe, em Olinda, Pernambuco, com apoio da Funarte/Minc/Governo Federal, e “Matriarcado e fé, a história de Mãe Fátima de Oxum”, sobre sua experiência no Ilê Axé Oxum Ninin, publicado pelo Funcultura/ Fundarpe/Secretaria de Cultura/Governo de Pernambuco.
Também convidada, a jornalista Dulce Tupy, autora do livro “Carnavais de Guerra, o nacionalismo no samba” compartilhou sua vasta experiência nesta área da cultura popular urbana no Rio de Janeiro. A dança de Glauce, acompanhada pela percussão de Pablo Aruêra e o berimbau de Salem Semprevivo, Glauce fez a abertura do evento com uma dança performática e inspiradora. Participou também a artista plástica Luz Balado, que fez uma pequena exposição de seus trabalhos, entre outros convidados, como a poeta Beatriz Dutra, presidente da Academia de Letras Rio-Cidade Maravilhosa, que leu um poema do seu mais recente livro, “Simplicidade”, premiado pela UBE (União Brasileira de Escritores) em 2007, com o Prêmio Mário Quintana de Poesia.
Em novembro do ano passado a Kazawá fez uma reunião para uma homenagem a Zumbi dos Palmares e a Dandara, mulher de Zumbi, por ocasião do Dia da Consciência Negra. Na roda de conversa, o capoeirista Salem Semprevivo, a professora Sandra Cabral, as jornalistas Dulce Tupy e Gabriela Coutinho, o professor Francisco Rufino e o haper Zumbi Tox, que no final deu um show. Também estiveram no evento o professor Ivo Marins, Luz Balado, Paulo Dias, Renata Babo e Juliana Fustagno, entre outros que colaboraram com um lanche vegetariano e vegano. O anfitrião da casa, Pablo Aruêra, percussionista e marido de Glauce, que também é turismóloga, fez a recepção dos convidados.
A Kazawá é um projeto da Auá Abre Caminhos, que celebra novas relações artísticas e culturais, além de fomentar projetos, oficinas, seminários e cursos de capacitação cultural, produção de artesanato em bambu e outros mecanismos de geração de renda e valorização de práticas sustentáveis. Endereço: Rua Carlos Lacerda , Lote 24, Quadra 199 (próximo ao CIEP Paulo Leminski), Barra Nova. Cel. (22) 99243 8108.