“ Felicidade igual a serenidade”, escreveu Erico Verissimo. E continua o inesquecível escritor: “Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está passando em vão.”
E me pergunto: será que FELICIDADE pode ser medida? Para a ONU, sim. Para a ONU, a felicidade dos povos pode ser avaliada. É o que já acontece pela 5ª vez, através do “Relatório Mundial da Felicidade – 2017”, em que os povos de 155 nações foram incluídos.
O Brasil, em que pesem todas as nossas dificuldades, foi eleito o 22º país mais feliz do mundo, segundo os critérios do PIB (per capta), expectativa de vida saudável, apoio social (ter alguém em quem confiar em momentos difíceis), ausência de corrupção no governo e nas empresas, liberdade social e generosidade (medida por doações recentes)”. É bem verdade que no relatório anterior, nosso país ocupava a 17ª posição no “ranking” mundial, mas ser o 22º, atualmente, com todas as nossas dores e desencantos, convenhamos, ainda é animador…
Na listagem atual, na América do Sul, o Brasil está atrás do Chile (20º). Depois do Brasil (22º), aparecem a Argentina (24º), Uruguai (28º), Colômbia (36º), Equador (44º), Bolívia (58º), Peru (63º), Paraguai (70º) e Venezuela (82º).
É importante observar que os Estados Unidos nunca estiveram entre os dez mais felizes e vêm caindo – estando atualmente em 14º.
– Quais os dez países mais INFELIZES do mundo? São eles: República Centro – Africana, Burundi, Tanzânia, Síria, Ruanda, Togo, Guiné, Libéria, Sudão do Sul e Iêmen.
E quais os mais FELIZES? No topo da listagem da ONU estão três nações nórdicas: em 1º, a Noruega; em 2º, a Dinamarca; e em 3º, a Islândia – todos, com “altos índices nos principais fatores considerados para apoiar a felicidade: cuidado, liberdade, generosidade, honestidade, saúde, renda e boa governança”.
Como sonhar não custa nada e “o sonho é a salvação do homem”, sonhemos com um índice maior de felicidade para os brasileiros, pois, ainda lembrando Erico Verissimo, “enquanto as estrelas brilharem haverá esperança na vida”…