Sim, 2018 aí está. E, queiramos ou não, estamos nele: um NOVO ANO em nossas vidas. Após a beleza dos fogos de artifício riscando o céu e encantando, após o brinde, abraços e sorrisos, o inevitável “day after” e a reflexão: mas, afinal de contas, com que sentimentos ingressamos neste NOVO ANO? Apreensão, sim, diante dos ameaçadores mísseis intercontinentais da Coréia do Norte, das decisões debochadas e insensatas do presidente americano, dando-nos a sensação de que a paz mundial está por um fio, e o próprio mundo pode ser destruído de repente, onde mal haverá tempo de nos despedirmos da vida e pedirmos perdão a Deus pelos nossos pecados… E o Brasil? Ah, o Brasil… tão amado e tão vilipendiado… De extensão continental e belezas estonteantes mas com 52 milhões de pessoas na pobreza, com rendimento inferior a US$ 5,50 por dia… Mas um país que sempre soube superar as suas crises desde o seu nascimento… Portanto, não podemos perder a ESPERANÇA de que Ele ressurja das cinzas e recupere o seu rumo… É a ESPERANÇA que mantém os nossos sonhos vivos e nos fortalece para lutarmos por eles… “A esperança é o sonho do homem acordado” (Aristóteles). Que a ESPERANÇA e a FÉ sejam sempre superiores ao medo, pois, como escreveu CLARICE, “o que estraga a felicidade é o medo”. Assim, enquanto a FÉ e a ESPERANÇA habitarem em nossos corações, nada, nem ninguém nos impedirá de sonhar e lutar por um País com uma vida melhor para todos e à altura do seu grandioso destino!…
Termino com essas belas palavras de QUINTANA:
“Quando morremos acontece com as nossas esperanças o mesmo que com esse brinquedo de estátuas, em que todos se imobilizam de súbito, cada qual na posição do momento. Mas as esperanças têm menor paciência. E vão imediatamente continuar no coração dos outros, o seu velho sonho interrompido.”
Feliz Ano Novo, amados leitores!