O famoso massacre dos índios tupinambás no antigo Campo de Maranguá, hoje Sampaio Corrêa, terceiro distrito de Saquarema, foi o cenário de um dos últimos capítulos da Guerra dos Tamoios, no final de setembro de 1575. Lá, entrincheirados numa aldeia “tamoia” liderada pelo cacique Japu-Guaçu, 500 guerreiros indígenas, de várias tribos, foram assassinados pelas espadas dos sodados do comandante português Antônio Salema, na Praia de Jaconé. Este acontecimento histórico recém descoberto e revelado pelo escritor Paulo Oliveira, no livro “Tamoios, Senhores do Litoral” (Tupy Comunicações, Saquarema-RJ, 2010) foi a fonte de inspiração para a realização do filme “Confederação dos Tamoios: a última batalha”, do cineasta-documentarista argentino-brasileiro Carlos Pronzato.
O “hermano” Carlos, passou uma temporada em Saquarema entrevistando pesquisadores e historiadores ligados a essa história, e também esteve em Cabo Frio, Araruama e São Pedro da Aldeia. No Rio, entrevistou diversos escritores, jornalistas e outros. O resultado é um filme com 50 minutos de duração, uma narrativa enxuta e muito dinamismo. A estreia foi na sede da OAB-Saquarema, com um público selecionado. Logo depois o diretor viajou para a Argentina e posteriormente para o Chile, onde fez mais um documentário.
Agora de volta à Bahia, Pronzato providenciou cópias do filme que custam R$ 30,00 e podem ser enviadas pelo correio. Quem se interessar e quiser comprar é só enviar um WhatsApp para o próprio diretor do filme, no celular: (21) 97995-7981. Documento histórico sobre um episódio do passado colonial, em fins do século 16, o documentário é uma obra de resgate importante, elaborada por um dos melhores documentaristas da atualidade, premiado no Brasil e em festivais em várias partes do mundo.