O projeto de Águas de Juturnaíba, Revivendo Águas Claras, recebeu o Prêmio Firjan Ambiental, na 8ª edição do evento, na categoria “GEE (Gases de Efeito Estufa) e Eficiência Energética”. A solenidade de premiação foi apresentada ao vivo pelo canal do YouTube da instituição. O concurso consagra, desde 2013, os melhores projetos de desenvolvimento sustentável no estado do Rio de Janeiro.
O Revivendo Águas Claras surgiu em 2014 e consiste no reflorestamento das margens de nascentes da Bacia Hidrográfica do Rio São João e da Lagoa de Juturnaíba. A ação já reflorestou mais de 10 hectares de mata e tem por consequência a captura e neutralização de carbono promovido pela área verde replantada; o retorno da fauna nativa, que várias vezes abandonou o local; o aumento do volume de água nos corpos hídricos da região, por meio da recomposição de nascentes e olhos d’água; a proteção das margens da represa; redução de erosão e, consequentemente, diminuição do assoreamento da represa de Juturnaíba e de seus contribuintes. Além disso, conscientiza a população da região em relação à sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
GANHA-GANHA
“Esse é um projeto pensado para que seja ganha-ganha. Para os fazendeiros e sitiantes que oferecem suas terras para o reflorestamento, criamos a reserva legal em partes degradadas de suas terras. Para o meio ambiente, promovemos a proteção da fauna e flora, garantimos a perenidade do manancial e capturamos o carbono da atmosfera. Para a concessionária, com tudo isso, temos a longevidade garantindo a matéria-prima do abastecimento”, declarou o superintendente de Águas de Juturnaíba, Carlos Gontijo.
A líder da área de Qualidade, Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade de Águas de Juturnaíba, Nathalia Bragança, recebeu o prêmio em nome da concessionária, dizendo: “O Revivendo Águas Claras nasceu da necessidade de manutenção do manancial, já que o reflorestamento nas margens da lagoa contribui para a disponibilidade da água, que é tratada e depois distribuída para os nossos clientes. Entre os efeitos, o projeto promoveu uma maior integração entre nós e a comunidade e, com ele, também vimos um retorno da fauna na região, que tinha desaparecido. Além disso, nos últimos anos, começamos a mensurar o sequestro de carbono, atividade importante para a redução do efeito estufa, que é muito discutida nas pautas ambientais atuais”.