Lagoa de Saquarema totalmente assoreada
Desde que foi construída a Barra Franca, um molhe de pedras para abrir definitivamente a ligação da Lagoa de Saquarema com o mar, as imensas pedras colocadas no canal, deslocadas pelo mar, teimam e rolar pra dentro da Barrinha, fechando a barra e provocando acidentes entre os pescadores, inclusive fatais. O mar aberto de Saquarema é muito bravo e violento, provocando acidentes também entre os banhistas mais afoitos, principalmente veranistas que não conhecem a bravura do mar, dando muito trabalho à Defesa Civil e aos salva-vidas. Porém, acaba de ser criado o movimento SOS Barra Franca, que criou um abaixo-assinado para que sejam retiradas as pedras do canal e seja feita outra obra, a partir de estudos técnicos. Uma manifestação com carreata se realizou em protesto contra o assoreamento da lagoa, fechada pelas pedras. O Ministério Público está acompanhando de perto todas as ações dos técnicos e da comunidade pesqueira, com apoio dos surfistas e ambientalistas.
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A reciclagem do lixo que não é lixo
Nos tempos atuais, a reciclagem de resíduos sólidos é uma das atividades mais importantes, para a conservação do ambiente. Em Barra Nova, na escola Osiris Palmier da Veiga, a professora Sueli criou um programa inteligente que trabalha com os alunos – e por que não dizer também com os professores – a reciclagem daquilo que se considerava antes como lixo. Hoje, os resíduos sólidos são recolhidos, separados e vendidos, para benefício da própria escola. Além disso, a professora promove passeios interessantes para a turma e pratica nos fins de semana atividades extramuros, fazendo a limpeza da areia da praia ou das margens da lagoa de Saquarema.
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Os 100 anos do professor Mário Barata
O Professor Emérito da UFRJ, mestre Mário Barata, teria completado 100 anos em setembro. A data foi comemorada pelo Instituto Histórico e Geográfico do Brasil e pelo Instituto Histórico e Geográfico do Pará. Formado no Brasil e na França, Mário Barata era museólogo, historiador e jornalista; autor de vários livros, entre outras atividades. O professor Mário, como era conhecido em Saquarema, passava as férias em Barra Nova, onde tinha casa de frente ao mar.
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Casa da Cultura se abre para homenagear o poeta Latuf
Latuf Isaías Mucci era um erudito professor da UFF, em Niterói e Rio das Ostras. Mas foi em Saquarema que ele viveu seus melhores dias entre amigos como o escritor e crítico de arte Walmir Ayala, que dá nome à Casa de Cultura, o saudoso jornalista A. G. Marinho e o pintor Nelsinho Sorama, hoje diretor do Centro de Memória que está sendo elaborado, na antiga casa do jornalista Silênio Vignoli, em frente à lagoa. Uma homenagem póstuma ao poeta Latuf, autor do livro “Águas de Saquarema”, foi feita, dentro dos padrões de segurança sanitária, no salão da Casa da Cultura, dando início à série das Quintas Culturais.
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