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Lula diplomado presidente pelo TSE, diz que povo reconquistou a democracia

O ministro Alexandre de Moraes e o presidente diplomado Lula (Foto: Divulgação)

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foram diplomados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A diplomação confirma o processo eleitoral e habilita Lula e Alckmin a tomarem posse como presidente e vice-presidente da República no dia 1º de janeiro de 2023. Em seu discurso, Lula disse que o diploma de diplomação é um documento que pertence ao povo brasileiro, que conquistou o direito de viver em uma democracia. Emocionado, chorou ao se lembrar de críticas que sofreu por não ter diploma universitário.

Durante a cerimônia, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, criticou a disseminação de fake news, o discurso de ódio e os ataques à democracia. E disse que todos os responsáveis serão punidos. Depois da diplomação, o presidente eleito participou de uma confraternização na residência do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay. Vários integrantes do núcleo político do presidente eleito participam da reunião, entre eles, o governador da Bahia e futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa. Também estiveram na residência do advogado, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes e o vice-presidente da corte eleitoral, Ricardo Lewandowski, além de dois ministros já anunciados por Lula para o próximo governo: José Múcio Monteiro, da Defesa, e Fernando Haddad, da Fazenda.

TUMULTO EM BRASÍLIA

Manifestantes bolsonaristas tentaram invadir o prédio da Polícia Federal, na região central de Brasília. O Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (PF) e a tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal cercaram o hotel onde o presidente eleito Lula da Silva está hospedado. A segurança foi reforçada após manifestantes incendiarem carros e ônibus.

Os ataques começaram quando o indígena José Acácio Serere, da etnia Xavante, foi preso. O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão temporária, por possíveis práticas ilícitas em atos antidemocráticos. O local em que o indígena bolsonarista foi detido fica a cerca de 500 metros do hotel de Lula. Segundo a PF, o indígena teria realizado manifestações antidemocráticas em diversos locais de Brasília: em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília, no centro de compras Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios, entre outros. Ao pedir a prisão temporária do indígena, a PGR disse que ele vem arregimentando outros indígenas e não indígenas para cometer crimes, fazendo ameaças de agressão e perseguição a Lula e aos ministros do STF, especialmente Alexandre de Moraes.

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