A Comissão de Defesa do Meio Ambiente (CDMA) da ALERJ (Assembléia Legislativa) tem frequentado Saquarema desde o ano passado, quando se realizou uma Audiência Pública queconsolidou os laços de cooperação entre o seu representante e a sociedade civil saquaremense. Na ocasião, o tema era a Barra Franca que com a interrupção das obras provocou o assoreamento da Lagoa de Saquarema e o fechamento do canal da Barra Franca, prejudicando os pescadores, provocando acidentes e até mesmo morte.
De lá para cá, várias visitas técnicas foram feitas em Saquarema, alavancando a luta ambiental no município. Em março, um flagrante delito foi lavrado na Delegacia.Policial, depois que uma denúncia foi documentada ao vivo pelo coordenador técnico da CDMA, Gehard Sardo, acompanhado de uma guarnição da 6ª UPAM da Polícia Ambiental do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). Na ocasião, o ambientalista Henrique Oliveira, da Associação Raízes, acompanhou o flagrante delito e fez as fotos. Depois, o grupo foi para a 124ª Delegacia Pollicial, fazer o Boletim de Ocorrência e tornaram público o ocorrido no grupo digital da CDMA.
A denúncia crime ambiental feita à CDMA da ALERJ, foi em desfavor da instalação e possível futura operação de uma macro estrutura para exercer a atividade de piscicultura. Aproximadamente 40 mil metros quadrados de área particular foram verificados no local oficialmente. Mais tarde, o biólogo Luiz Armando, se identificou como responsável técnico pelo empreendimento e se comprometeu a atuar junto aos responsáveis pela obra a se enquadrar na forma da lei. E mais, se ofereceu para povoar de peixes a Lagoa de Jacarepiá, única de água doce em Saquarema e em todo o sistema lagunar da Região dos Lagos.
O Jornal de Saquarema