A intelectual e multi-artista brasileira Rita Almeida inaugurou sua exposição “Para não dizer que não falei de flores”, na Galeria Camponeza, em Coimbra, Portugal. As fotos colhidas durante o inverno trouxe a beleza das flores nos jardins da cidade, públicos e particulares. A exposição aberta para visitação de 31 de julho a 18 de agosto contou com o apoio do Jardim Botânico de Coimbra.
Doutoranda da Universidade de Coimbra, há cerca de ano e meio, Rita fotografou flores que chamaram a atenção do curador da exposição, Alex Lima e do produtor William Garcez. Na inauguração houve um ensaio aberto do coro da Associação “Há Baixa” – BAIXaVOZ – que ensaia no Teatro da Cerca de São Bernardo, com os ensaiadores Catarina Moura e Luís Pedro Madeira.
A exposição de Rita Almeida ocupa os dois andares da Galeria, cujo prédio foi construído em torno dos anos 1800. O nome da exposição resgata uma cantiga do compositor brasileiro Geraldo Vandré, nos idos de 1968. Conhecida como “Caminhando”, na época a música tornou-se um hino do desejo de mudanças no Brasil dos anos de chumbo.
AGIR LOCALMENTE
Neste sentido, a exposição é uma metáfora de como o planeta Terra não pode mais esperar a hora para mudar o rumo de destruição ambiental. “É preciso agir agora localmente, para que algo na natureza mude de verdade”, concluiu o curador. Assunção Ataíde, dona da Galeria Camponeza, contou na ocasião as razões que a levaram a ter uma Galeria de Arte na Baixa da cidade.