Ele tem apenas 23 anos, mas já fez coisas que muita gente desconhece. Aluno do curso de História na UFF (Universidade Fluminense) e Psicologia na UniSalle, em Niterói, onde nasceu e viveu até vir para Saquarema, Darlan vem desenvolvendo um trabalho cultural relevante a partir da Casa da Cultura Walmir Ayala, onde trabalha num posto chave da Secretaria Municipal da Cultura, tendo desenvolvido inúmeros projetos culturais. Ele entrou na roda viva cultural no período da diretora Telma Cavalcanti, quando Saquarema recebeu a Lei Aldir Blanc pela primeira vez, o primeiro projeto federal, resultante dos tempos da pandemia.
Era Darlan que sabia tudo e orientava os agentes culturais de Saquarema totalmente zonzos com a possibilidade de ganhar um pouco de dinheiro para suas criações, como compensação pelas dificuldades vividas durante a pandemia da Covid. Darlan já havia feito pioneiramente uma comemoração discreta sobre o Dia de Luta LGBTQIA+, colocando panos de diversas cores nas janelas da Casa de Cutura Walmir Ayala. Foi surpreendente e bonito!
CONSCIÊNCIA NEGRA
Depois foram as comemorações também pioneiras no município sobre o Dia da Consciência Negra, incluindo um evento sobre as Divas Negras da cidade. Foi um show! Entremeando tudo isso, continuou com o seu trabalho de organizar os agentes culturais, culminando agora com uma jornada cultural onde ministrou curso de projetos culturais, principalmente elaboração de projetos, no Colégio Gustavo Campos da Silveira.
Braço direito da nova subsecretária de Cultura, Fernanda Braga, Darlan vem se destacando como um empreendedor cultural, promovendo eventos inéditos no município que merecem ser reconhecidos, como a primeira batalha de poesia e hap. Também mostras de carnaval, com ilustrações do livro “Carnavais de Guerra, o nacionalismo no samba” da jornalista Dulce Tupy. É, sem dúvida, uma novidade no campo cultural de Saquarema trazendo uma gota de esperança de que agora a nossa cultura vai! Vai de vento em popa…